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Como entender organizações de prestação de serviços públicos face às denominações de organizações públicas e organizações estatais? Primeiramente, é importante destacar que organizações públicas e organizações estatais, equivocadamente tomadas como sinônimos, possuem acepções distintas: as últimas são integrantes da estrutura do Estado; já as primeiras não integram a estrutura estatal e compreendem quaisquer organizações que prestem serviços públicos. Assim sendo, as organizações que prestam serviços públicos, sejam elas federais, estaduais ou municipais, mesmo não constando de planos e programas, possuem um conjunto de ações que devem ser executadas em razão de determinação legal. Dessa forma, a prestação de serviços públicos por tais organizações agrupam-se pela competência da ação e do público a ser contemplado, podendo ser classificadas em: competência da ação estatal com público restrito, competência da ação estatal com público amplo, competência da ação não estatal com público restrito e competência da ação não estatal com público amplo.

Referência:
MALMEGRIN, Maria Leonídia. Gestão operacional. Florianópolis : Departamento de Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2010.

Ao falarmos de processos, uma questão importante a ser considerada é a forma de acionamento da ação de prestação de serviços, pois essas ações podem constar de planos de ação ou podem ser eventuais, ou não programadas. Esclareça o entendimento dos três tipos de processos: a pedido, programados e híbridos. Os processos a pedido são aqueles acionados de uma forma exógena, ou seja, correspondem a ações demandadas pelos interessados. Em tais processos, os cidadãos são elencados como solicitantes do serviço público e sua relação com a Administração Pública dá-se através da formulação de pedidos por parte dos primeiros e da apresentação de soluções pela última. Da solicitação até o atendimento da demanda, os processos em questão abordam quatro macroatividades