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Ataques a Marina surtiram efeito e aliados miram novo tempo de TV para vencer 2o turno
BRASÍLIA (Reuters) - Os ataques de rivais contra a presidenciável Marina Silva (PSB) e seu programa de governo surtiram um efeito limitado no eleitorado, e aliados e estrategistas do PSB apostam na igualdade de tempo de TV no segundo turno para derrotar a presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa final.
Marina, que chegou a liderar com vantagem de até 10 pontos simulações de segundo turno, aparece em empate técnico com Dilma nas pesquisas divulgadas nos últimos dias.
Além disso, nas pesquisas internas e dos institutos, Marina passou a apresentar uma leve oscilação para baixo nas intenções de voto para o primeiro turno, enquanto a presidente oscilou para cima.
Esse quadro, porém, não surpreende o coordenador-geral da campanha, Walter Feldman. Ele acredita que o efeito dos ataques foi menor do que o calculado pelos adversários e que no segundo turno haverá condições mais iguais de disputa, o que permitirá a Marina esclarecer as críticas que sofre agora.
"Os ataques (dos adversários) foram duros e contundentes, mas o efeito foi menor do que o imaginado pelos adversários", disse Feldman à Reuters. "E eles não tiveram a subida que imaginavam."
"No segundo turno o jogo muda, porque teremos tempo (na TV) para responder (os ataques). Eles vão continuar com o debate destrutivo e nós, com o programático. E aí ficará a diferença entre a gerente (Dilma) e a líder (Marina)", avaliou o coordenador, dando como certa a disputa entre PT e PSB no segundo turno.
Os últimos levantamentos Ibope e Datafolha mostraram o terceiro colocado na disputa, Aécio Neves (PSDB), bem atrás das duas candidatas.
Agora, Marina tem apenas 2 minutos e 3 segundos na propaganda eleitoral obrigatória, contra 11 minutos e 24 segundos de Dilma e 4 minutos e 35 segundos de Aécio. No segundo turno, os candidatos terão 10 minutos cada para expor suas propostas no rádio e na TV.
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