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Após traçar um breve panorama histórico sobre a pesquisa de campo feita anteriormente, Clifford descreve os modos de autoridade: o experiencial, o interpretativo, o dialógico e o polifônico. O modelo experiencial seria o clássico, tendo como exemplo Malinowiski. Sobre o modo de autoridade interpretativo, a crítica principal recai no discurso que se transforma em um texto. Porém, um discurso não é interpretado de mesma maneira a qual um texto é lido.
Desta maneira, Clifford pretende afirmar que esses dois modos de autoridade, o experiencial e o interpretativo, estão cedendo lugar a dois outros modos de autoridade: O dialógico e ao polifônico. O autor aponta que o modo de autoridade dialógico trata a etnografia como resultado de uma negociação construtiva envolvendo pelo menos dois, e muitas vezes mais sujeitos conscientes e politicamente significativos. Já o modo de autoridade polifônico, que rompe com as etnografias que pretendem conter uma única voz, geralmente a do etnógrafo, propõe a produção colaborativa do conhecimento etnográfico, dentre elas, citar informantes regularmente, tendo a servir como exemplo.
Clifford finaliza dizendo que a multiplicidade de leituras possíveis de um texto etnográfico, reflete o fato de que a consciência etnográfica não pode mais ser considerada como monopólio de certas culturas apenas do Ocidente, afinal de contas, os