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O conflito árabe-israelense
Acontecimentos históricos pós 2ª Guerra Mundial
Em 14 de maio de 1948, uma resolução das Nações Unidas divide o território da então Palestina entre árabes e judeus. No entanto apenas o Estado de Israel é efetivamente criado, já em meio a uma guerra com os vizinhos árabes. A guerra de 1948-49 é a primeira de muitas que Israel viria a enfrentar.
Esta primeira guerra cria um dos mais complicados problemas para a paz na região: um imenso número de refugiados palestinos. Já na época eles eram mais de 700 mil. Os palestinos, árabes que viviam na região antes da criação do Estado de Israel, ficam sem nação. Muitos fogem para o Líbano, para Gaza ou para Jordânia.
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) nasce em 1964.
Em 1967, Israel toma a Cisjordânia (controlada pela Jordânia), incluindo parte leste da cidade de Jerusalém, as Colinas de Golan (que pertenciam a Síria), a Faixa de Gaza (Egito) e o deserto do Sinai (Egito). A guerra de 1967 que dura apenas seis dias, origina uma nova leva de refugiados palestinos que viviam nas áreas invadidas e ocupadas.
Em 1973 estoura a Guerra do Yom Kipur. Na principal festa religiosa judaica (Dia do Perdão), Israel é atacado pelos exércitos egípcio e sírio, mas consegue manter as fronteiras estabelecidas durante a Guerra dos Seis Dias.
Através de um acordo, assinado em 1979 com o Egito, Israel devolve a Península do Sinai. Em 1982 Israel ocupa o sul do Líbano, retirando-se de lá apenas no ano 2000.
A partir da década de 70 começam a surgir importantes grupos terroristas palestinos.
Em 1987 começa a primeira Intifada (revolta popular palestina).
O então primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin (assassinado em 1995 por um extremista judeu) e o líder palestino Yasser Arafat fecham em 1993 um acordo que daria o controle de parte da Cisjordânia e da Faixa de Gaza aos palestinos. Conhecido como o Acordo de Oslo, é a base para o