Teste de procedencia
Miguel Luiz Menezes FREITAS** Antonio Carlos Scatena ZANATTO** Eurípedes MORAIS** Saulo Vannucci LEMOS*** Alessandro Chagas FERNANDES** Alexandre Magno SEBBENN** RESUMO O objetivo deste trabalho foi estudar a variação genética entre procedências de Pinus caribaea var. hondurensis, visando à seleção de populações adaptadas e produtivas para a região de Bebedouro–SP. Assim, foi implantado, em 1973, na Floresta Estadual de Bebedouro, um teste envolvendo dez procedências de P. caribaea var. hondurensis da América Central e duas testemunhas, sendo uma de P. caribaea var. bahamensis e uma de P. caribaea var. caribaea. O delineamento experimental utilizado foi o blocos ao acaso, com cinco repetições e parcelas quadradas com 49 plantas. Aos 32 anos de idade (2005), o ensaio foi avaliado para os caracteres DAP e forma do fuste. A análise de variância detectou diferenças entre as procedências de P. caribaea var. hondurensis para o caráter DAP, sugerindo a possibilidade de ganhos na seleção entre procedências. A procedência de melhor crescimento em DAP foi a Rio Coco, e a pior foi a Santa Clara, ambas da Nicarágua. Para o caráter forma do fuste, não foram detectadas diferenças significativas entre as procedências de P. caribaea var. hondurensis e nem entre esta espécie e as testemunhas. A estimativa da correlação linear entre a temperatura de origem das procedências e o caráter forma do fuste indica a possibilidade de a temperatura de origem das procedências estar influenciando na forma das árvores em Bebedouro. Palavras-chave: Pinus caribaea var. hondurensis; teste de procedências; variação genética; seleção. 1 INTRODUÇÃO O gênero Pinus foi introduzido no Brasil no ano de 1936, com sementes oriundas da Europa (Barrett & Golfari, 1962). Porém, o cultivo em larga escala só ocorreu a partir de 1940, para suprir a demanda de madeira branca e produção de fibra que anteriormente era