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Pablo Uchoa
Da BBC Brasil em Washington
Atualizado em 15 de maio, 2013 - 07:42 (Brasília) 10:42 GMT
Segundo organização americana, DNA já pode prever mais de 2,2 mil doenças
A revelação de que a atriz e cineasta Angelina Jolie passou por um tratamento para remover ambos os seios, após descobrir uma predisposição genética que aumentava as suas chances para câncer de mama, trouxe à tona a vasta possibilidade – e incertezas de mesma escala – de identificar futuras doenças com base em testes de DNA.
Hoje, os testes de DNA, em geral feitos a partir de amostras de sangue, podem estipular as probabilidades de aparecimento de mais de 2,2 mil doenças genéticas hereditárias, incluindo tipos raros de Alzheimer e casos de câncer.
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É um recurso que ficou mais barato e acessível nos últimos anos, e que hoje está facilmente disponível para pacientes em laboratórios e clínicas. Veja abaixo alguns exemplos reunidos pela BBC Brasil.
O problema dos testes, alertam entidades de pesquisa em genética, é quando eles predizem a possibilidade, mas não a certeza, de uma doença.
"Minha preocupação, depois de uma notícia como essa (referente a Angelina Jolie), é que todo mundo vá correndo ao seu médico pedir um exame de DNA e os resultados sejam desastrosos", disse à BBC
Brasil a diretora de aconselhamento genético do Centro do Câncer, em Yale, Ellen Matloff.
Em duas pesquisas recentes, uma na publicação Connecticut Medicine e a outra no Cancer Journal,
Matloff descreve exatamente os riscos associados à proliferação de testes como o que detectou a mutação no gene BRCA1 de Angelina Jolie, levando a atriz a optar pela dupla mastectomia.
Não parece ter sido o caso de Jolie, diz Matloff, mas sua