teste de chama
Quando todo mundo estava convencido de que a luz era formada de ondas eletromagnéticas, como Maxwell dissera e Hertz demonstrara, em 1900 o físico alemão Max Planck propôs que a luz (visível ou não) é formada de pacotes de energia de valores mínimos, chamados por ele de quantum. Onde cada pacote tem uma energia que é proporcional à frequência da onda de luz. Isto é, cada pacote carrega uma energia dada por E = h f, onde h é a chamada "constante de Planck" e vale 6,63 x 10-34 joule.seg.
Planck havia iniciado uma revolução nos conhecimentos do mundo físico.
Depois de Planck, cientistas iniciaram seus estudos partindo da teoria da energia quantizada. Albert Einstein, por exemplo, deu uma tremenda força a essa hipótese de Planck usando-a para explicar o "efeito fotoelétrico", outro fato experimental que não se adequava aos ditames da física clássica.
Einstein observou que existe uma frequência mínima de luz para que um elétron seja emitido de uma superfície metálica onde há incidência de um feixe de luz. Ele propôs que a energia que atinge a superfície metálica é um fluxo contínuo de pacotes de energia mínima, e a cada pacote de energia mínima, Einstein denominou de fóton. Complementando a teoria de Planck, o físico deduziu que cada fóton deveria ter uma energia proporcional à frequência da luz, e, portanto, a própria energia radiante é quantizada.
E, em 1913, o dinamarquês Niels Bohr usou os "quanta" de luz de Planck para chegar à primeira justificativa teórica das séries de linhas do espectro do hidrogênio. Elaborando então sua teoria sobre a estrutura atômica, a teoria atômica mais completa aceita até os dias de hoje, que tem os seguintes postulados:
A energia radiada não é emitida ou absorvida de maneira contínua, somente quando um elétron passa de uma órbita estacionária para outra diferente (salto quântico).
Os elétrons giram em torno do núcleo em órbitas circulares e bem definidas (fixas) que são as órbitas estacionárias. Mais tarde,