Teste de chama - relatório
A chama LUMINOSA é a chama amarela, é obtida quando o anel de entrada de ar está fechado, proporcionando uma menor quantidade de oxigênio para queimar o combustível utilizado (nesse experimento foi utilizado o gás liquefeito de petróleo, principalmente constituído por C3H8 e C4H10). A quantidade insuficiente do comburente resulta em uma combustão incompleta, que além de garantir uma menor quantidade de energia (calor) para uma mesma quantidade de combustível, ainda produz compostos nocivos à saúde como o C(s) (fuligem) e CO(g), a fuligem, neste experimento, foi visível na parte de baixo da cápsula de porcelana colocada sobre a chama luminosa.
Combustão incompleta do metano:
CH4(g) + 3/2 O2(g) → CO(g) + 2H2O(l) ΔH = - 520 kJ/mol
CH4(g) + O2(g) → C(s) + 2H2O(l) ΔH = - 408,5 kJ/mol
A chama NÃO LUMINOSA é azulada, obtida quando o anel está aberto, permitindo que uma maior quantidade de oxigênio auxilie na combustão, permitindo que esta seja completa, gerando uma maior quantidade de calor para a mesma quantidade de combustível que a chama luminosa e não produz os compostos nocivos como CO(g) e C(s). [1]
Uma chama não luminosa de Bunsen, mostrada na figura 1, consiste em três partes: Um cone interno azul (ADB), compreendendo principalmente gás não queimado; Uma ponta luminosa em D (Que só é visível quando os orifícios de ar estão ligeiramente fechados); um manto externo (ACBD) no qual se produz a combustão completa do gás. [2]
Figura 1: Diferentes zonas de temperatura da chama não luminosa do bico de Bunsen
Para se observar melhor as diferentes temperaturas, foram colocados diferentes metais em diferentes partes da chama e observado o tempo levado para que o metal se tornasse incandescente ou atingisse seu ponto de fusão, de acordo com a tabela:
Tabela 1. Tempo levado para os diferentes metais