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Capítulo III – Doutrina sobre o Valor.
“ ... bens, a satisfação das necessidades humanas sempre fica dependendo do consumo de cada parcela, por mínima que seja, do bem em questão. No momento em que as pessoas envolvidas se darem conta desse fato, e, por conseguinte, perceberem que o atendimento de uma de suas necessidades concretas está na dependência de qualquer parcela que consumirem do respectivo bem, esses bens adquirem, para essas pessoas, o significado do que denominamos valor. [...] o valor é a importância que determinados bens concretos – ou quantidades concretas de bens – adquirem para nós, pelo fato de estarmos conscientes de que só poderemos atender ás nossas necessidades na medida em dxe dispusermos deles.” (pág. 283)
“ ... o fenômeno que denominamos valor dos bens tem sua origem na mesma fonte que a característica econômica dos bens, ou seja, na supracitada relação entre a demanda existentee a quantidade disponível dos bens em questão. [...] o reconhecimento dessa relação demanda-oferta, por um lado estimula nossa previdência, fazendo com que os nossos respectivos bens se tornem objetos de nossa economia, ou seja, se tornem bens econômicos; por outro lado, o reconhecimento dessa mesma relação conscientiza, o significado que tem para nós, na vida diária, o domínio exercido sobre cada uma das parcelas concretas disponíveis, ou seja, sua implicação para nosso bem-estar e o valor que adquirem, para nós os bens supracitados.” (págs. 284-285)
“ ... os bens não econômicos não só têm valor de troca como não tem valor algum; portanto, também não tem valor de uso. [...] o valor de troca e a valor de uso são dois conceitos subordinados do valor, relacionando-se, um ao outro, como conceito coordenados.” (pag.286)
“Utilidade é a aptidão que uma coisa tem para servir à satisfação de necessidades humanas, constituindo, portanto [...] um pressuposto básico para que uma coisa seja bem. [...] O que distingue bem não econômico de bem econômico [...] o primeiro tem