teste 2
Francis Bacon: defendia que pela observação, conseguiríamos recolher informação mais concreta da realidade da natureza do que com as teorias religiosas. Era um materialista e realista. Posicionava-se entre o empiricismo tradicional (observar empiricamente) e o racionalismo (criação de princíipios abstractos), defendendo queaquilo que somos influencia o que observamos e que, depois de observar, deveria-se generalizar.
Sumariou quatro fontes de erro que interferem com a investigação científica: Ídolos da caverna (desvios individuais, da nossa educação, emoções, experiências e crenças), Ídolos da tribo (da própria natureza humana. Capacidade de desejar e sonhar; são habilidades que distorcem a nossa percepção da realidade), Ídolos do mercado (demasiado vinculados ao significado das próprias palavras. Os rótulos podem distorcer a compreensão do mundo) e Ídolos do teatro (um dado ponto de vista filosófico ou teológico – igreja, extremistas, nazis).
Bacon estava à frente do seu tempo; para ele, a ciência deveria tornar o mundo melhor, trazendo tecnologia. De facto, o mundo nunca mais foi o mesmodepois das invensões da impressão, pólvora, internet, etc.
René Descartes: foi soldado, matemático, filósofo, cientista, psicólogo. Valorizava os prazeres da vida mas, também, gostava da sua solidão; não gostava de se ligar às emoções das pessoas. Desenvolveu o método cartesiano, de auto-exploração (verificar, analisar, sintetizar, numerar). Fez a associação da matemática à física, defendendo que os fenómenos naturais podem ser descritos em termos matemáticos (por exemplo: trajectoria da mosca).
Na sua busca pela verdade filosófica, percebeu que a única coisa de que podia ter certeza é que estava a duvidar. Duvidar é pensar e para pensar é preciso um pensador (“Penso, logo existo”). Como estas ideias não estão implicadas na experiência pessoal, classificou-as de ideias inatas, sendo componentes naturais da mente.Valorizou a