termologia de conforto
Escola “Prof. Edgar Albuquerque Graeff” – Curso de Arquitetura e Urbanismo
IV Semana de Cultura e Cidadania da Católica
Fenômenos e Percepções Térmicas
Prof. António Manuel C. P. Fernandes
O objetivo desta aula-oficina é despertar as pessoas para os fenômenos térmicos que interferem no conforto humano esclarecendo conceitos através de experimentos sensoriais, simples e pedagógicos.
1. Energia térmica, calor: energia cinética das partículas: mais quente, maior excitação das partículas; menos quente, menor excitação. Medir a quantidade de calor contida nas moléculas de um material é verificar a sua temperatura.
2. Um material permite maior ou menor condução de calor dependendo de sua condutibilidade térmica; os metais, por exemplo, têm maior condutibilidade que as madeiras. É por isso que para se fazer um tacho de goiabada precisa-se de uma colher de madeira (ou que tenha um cabo de madeira), pois a colher vai ter que ficar muito tempo mexendo o doce para que ele cozinhe homogeneamente e não se queime no fundo do tacho. Se fosse de metal, em pouco tempo, não seria possível agüentar o calor da colher, na mão.
3. Uma outra situação: imagine dois bancos em uma praça, um de madeira, outro de concreto; ambos sofreram a friagem da madrugada (um daqueles dias de junho em que a frente fria rondou a nossa região...). O dia amanheceu e você vai sentar-se num deles. Em qual? Com certeza no de madeira! Seu corpo vai senti-lo menos frio do que o de concreto! Por quê? Os dois passaram pela mesma noite fria? A causa é, não só a condutibilidade térmica já citada, mas também, o calor específico, diferente para cada material. Esta propriedade é relativa a quantidade de calor capaz de elevar em um grau Celsius a temperatura de um grama do material – a água pura tem calor específico igual a 1, isto é, necessita de uma caloria (uma unidade de calor) para aumentar em 1° C a temperatura de 1 grama de