terceiro setor
Atualmente, é preciso mais do que boa vontade e comprometimento no terceiro setor. Tal afirmação pode ser percebida, por exemplo, na administração da ONG Instituto Anjos do Mar. Para garantir que seus projetos sociais tenham eficiência, agilidade e sucesso, busca-se recursos e apoios em empresas prospectadas como possíveis patrocinadoras, bem como editais de empresas nacionais para tal fim.
Embora hoje o Instituto Anjos do Mar não tenha um serviço especializado de consultoria, já conseguiu diversos apoios, realizou alguns projetos interessantes... mas nem comparado se tivesse como base uma pessoa/empresa especializada no trâmite burocrático, como uma consultoria que fornecesse todo apoio e suporte para realização de seus objetivos.
Um bom exemplo de ter uma consultoria seria o fato de realizar o levantamento de relatórios com diagnósticos de problemas e sugestões de mudanças nos procedimentos internos, principalmente com relação aos recursos humanos e materiais – o que gera, de forma indireta, economia para a ONG e boa parte desses resultados acaba revertendo para a própria entidade.
Segundo dados do IBGE 2002, o terceiro setor tem crescido duas vezes mais rápido do que o governamental e privado no que diz respeito à geração de novos postos de trabalho. Pela primeira vez nas contas nacionais, o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística aferiu a importância do segmento na economia brasileira. Com referência no Cadastro Central de Empresas (Cempre), que cobre o universo das organizações inscritas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), um dos destaques foi que, entre 1996 e 2002, o número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 157%, passando de 105 mil para 276 mil. No mesmo período, o número de pessoas ocupadas no setor passou para 3 milhões de trabalhadores empregados.
Atualmente, há muitas ONG’s que são referências no mercado se tornando inclusive marcas e freqüentemente