O terceiro Setor
O artigo “Terceiro Setor: as origens do conceito” tem o objetivo de esclarecer o significado e origens do termo “Terceiro Setor”, que acaba englobando diversos outros termos e que é pouco conhecido no Brasil.
São diversas as associações feitas ao terceiro setor: ONGs, caridade, voluntariado, serviço público, entre outros. No cenário brasileiro, sabe-se pouco sobre o tema, embora ele seja mais conhecido do que outros termos que tem o mesmo significado.
Nos anos 70, o termo “Terceiro Setor” começou a ser usado nos Estados Unidos e dava nome a uma parte da sociedade que atuavam organizações sem fins lucrativos voltadas para a produção ou distribuição de bens e serviços públicos. Durante os anos 80, o termo teve seu uso diminuído para definir o tipo de atividade de natureza não governamental e não mercantil. A substituição foi pelo termo “setor não lucrativo”, de acordo com a literatura norte americana. Já em 1991, Smith observou que mesmo o termo “terceiro setor” estar desaparecendo, as concepções de uma sociedade tri setorial ainda são comuns.
As diferentes nomenclaturas dadas por cada país prejudicam as pesquisas, além de deixar de lado outros aspectos relevantes do setor que ajudariam a explicar a sua dinâmica. Existem diversos termos que viraram sinônimos de terceiro setor, entre eles:
Setor de Caridade: Usado principalmente nos EUA e Reino Unido, enfatiza o aporte de doações privadas que as instituições recebem. É contestada pela conotação pejorativa da palavra “caridade” e pelo fato de que as doações caridosas nem sempre são a única fonte de receita.
Setor Filantrópico: É contestado pois a filantropia seria uma parte do Setor não-lucrativo.
Setor independente: Seriam as organizações que se mantêm igualmente distantes tanto da esfera do governo como da do setor comercial. Porém, para os críticos, o setor sem fins lucrativos depende também de recursos que vem dos setores lucrativos.
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