Terceirização
O trabalho temporário é um fenômeno recente, típico da sociedade industrial, da evolução econômica e das próprias oscilações de um mundo em permanente mutação.
Com o desenvolvimento tecnológico o binômio capital trabalho sofreu importantes transformações. A crescente especialização do trabalho trouxe a necessidade de sua ágil redistribuição no tempo e no espaço.
A evolução do papel sócio-econômico do trabalho temporário e de sua regulamentação na maior parte dos países desenvolvidos ou em desenvolvimento mostra que, entre as formas de trabalho atípico, ele se posiciona como a alternativa mais viável face à demanda da flexibilidade e rápida mobilização de recursos humanos nas organizações.
Do ponto de vista social, o trabalho temporário permite o aproveitamento de uma parcela da população economicamente ativa que, por razões diversas, encontra dificuldade para obter empregos efetivos.
Assim, largos segmentos da população encontram no trabalho temporário a possibilidade de auferir rendimentos dignos e imediatos, sem a necessidade de vínculos permanentes e com direitos trabalhistas, previdenciários e sociais equiparados aos dos empregados permanentes:
- pessoas que não queiram um vínculo permanente;
- pessoas com disponibilidade de tempo limitada;
- pessoas à procura de reciclagem profissional;
- pessoas em trânsito em determinado lugar;
- pessoas que procuram versatilidade através de várias missões temporárias;
- gestantes;
- aposentados;
- donas-de-casa qualificadas profissionalmente e com tempo disponível;
- estudantes;
- jovens aguardando convocação para o serviço militar;
Dentro do quadro atual de elevados índices de desemprego no mundo, o trabalho temporário tem servido como recurso alternativo para aqueles que, enquanto aguardam uma colocação fixa, ou se encontram na fase entre um emprego e outro, possam exercer suas atividades com remuneração digna.
Além dos aspectos sociais, o trabalho temporário