Terceirização
A terceirização é uma tendência nas organizações. A segurança, o transporte de funcionários, limpeza, a guarda dos documentos, são exemplos de alguns serviços que tanto as empresas quanto os órgãos públicos estão terceirizando nos dias atuais. O objetivo é que qualquer serviço que não esteja diretamente ligado a atividade principal da empresa seja repassado a terceiros. Como exemplo, citamos as Promotorias de Justiça das cidades satélites que terceirizam em geral serviços necessários ao dia-a-dia da organização, mas que não dizem respeito às suas áreas-fins, como os de: conservação, limpeza, jardinagem, segurança, vigilância, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de equipamentos. Para os órgãos públicos a vantagem evidente, em termos de custos, é de não precisar dar estabilidade no emprego e outras vantagens do funcionalismo a profissionais que não exercem atividades típicas de governo. Em termos de eficiência, a vantagem está na possibilidade de rescindir o contrato de prestação de serviços com firmas que prestem serviços ruins, ou determinar à firma a substituição de profissionais que apresentem baixo rendimento, e de ganhar flexibilidade organizacional, à medida que atividades de apoio se tornem obsoletas com o passar do tempo. Além disso, em tese, estaria livre de administrar toda essa mão-de-obra (folha de pagamentos, férias, obrigações patronais, controle de frequência, etc.), o que permitiria o enxugamento dos departamentos administrativos. Porém, isso nem sempre acontece. O governo encontra na terceirização uma forma de fazer o que quer, o que facilita a corrupção com o dinheiro público. Uma administração corrupta fica livre para comprar ao preço que quiser. Há também o fato de que algumas empresas contratadas, são novas no mercado, sem experiência e foram criadas apenas para ganhar licitações. Não pagam bem seus funcionários, acabam falindo e deixando seu pessoal sem salário