Introdução: Na sociedade atual, os estudos sobre envelhecimento humano vêm cada vez mais conquistando espaço no ambiente científico, fato relacionado ao aumento progressivo do número de idosos no mundo. De acordo com os dados do censo (IBGE), a população brasileira está em pleno processo de envelhecimento, Em consequência, a taxa correspondente à expectativa de vida dos idosos brasileiros está aumentando substancialmente, desencadeando uma preocupação com projetos e políticas públicas voltados para esta parcela da sociedade. Notoriamente, fatores como estilo de vida e qualidade de vida estão diretamente ligados ao crescimento demográfico e à longevidade da população do Brasil. Objetivos: O estudo proposto tende, justamente, a estabelecer uma relação entre estilo de vida e qualidade de vida na terceira idade, procurando avaliar de forma simples e objetiva os procedimentos, mentais e/ou físicos, desenvolvidos pelos idosos aposentados na busca por uma vida saudável. Metodologia: Utilizou-se um instrumento de medida de qualidade de vida Short Form-36 (SF-36) e ainda uma entrevista semi-estruturada com os participantes. A amostra constou de dez idosos aposentados de ambos os sexos, na faixa etária dos 60 a 74 anos. O instrumento é um questionário multidimensional formado por 36 itens, subdivididos em oito componentes ou escalas: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais, saúde mental, e mais uma questão de avaliação comparativa entre as condições de saúde atual e de um ano atrás. Os dados foram avaliados a partir da transformação das respostas em escores de 0 a 100, de cada componente, não havendo um único valor que resuma toda a avaliação, resultando em um estado geral de saúde melhor ou pior. Resultado: Os resultados revelaram as seguintes médias, para cada escala separadamente: capacidade funcional (73 pontos); limitação por aspectos físicos (60 pontos); dor (62,2