QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO Cada vez mais vem sendo reforçado a teoria de que a idade biológica não depende da idade cronológica, mas sim dos hábitos de vida. É preciso considerar o envelhecimento como um desenvolvimento biológico natural, que o corpo passa por diversas alterações funcionais e anatômicas, afetando direta e indiretamente a nutrição e a saúde do homem. Sendo as alterações gradativas que vão diminuindo a capacidade funcional do organismo, sofrendo a perda de sensibilidade do paladar até os processos metabólicos, sendo influenciadas tanto pela genética como por fatores ambientais. Durante muito tempo, o envelhecimento humano foi tratado somente por uma abordagem biológica. Preocupou-se muito com técnicas que viessem a retardar a velhice e que propiciassem às pessoas um envelhecimento com saúde. Esta visão da velhice, na qual muito colaborou a postura da medicina, escondia à tentativa de se negar a morte e associava a fase de envelhecimento a um final de vida. A partir disto, muitos preconceitos e estereótipos foram criados como “velho é improdutivo”, “velhice é doença”, “os velhos são ranzinzas”, etc. (VERAS, 1995) Considerando que saúde e a qualidade de vida para todos são de fundamental importância e principalmente para os idosos, mais que em outros grupos etários, por sofrem a influência de múltiplos fatores físicos, psicológicos, sociais e culturais é que se faz necessário promover a saúde, considerando as variáveis de distintos campos do saber, numa atuação interdisciplinar e multidimensional. Possuir hábitos de vida saudável, incluindo boa alimentação e maior atenção na área da saúde é possível compensar as mudanças naturais da idade e favorecer a boa forma e a saúde. É notório o aumento da população idosa, e das mudanças sociais dele decorrentes, a discussão sobre o envelhecimento se dá numa conjuntura em que a disparidade de conceitos para explicar quem é o idoso e como se caracteriza o