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Por outro lado, estilo de vida saudável ajuda a diminuir chances da doença. Conclusão é de organização internacional dedicada a estudar o tema
Alzheimer: deixar de fumar e controlar o diabetes e a pressão arterial pode reduzir chances da doença, segundo organização (Thinkstock/VEJA)
O diabetes pode aumentar o risco de Alzheimer e outros tipos de demência em até 50%. Além disso, tabagismo e a pressão alta são outros fatores que estão associados a tais condições. É o que aponta um relatório anual divulgado pela Alzheimer’s Disease International (ADI), organização internacional que reúne associações atuantes no tema.
O informe, lançado nesta quarta-feira por ocasião do Dia Mundial do Alzheimer, celebrado no próximo domingo, ressalta a importância do controle dos fatores de risco evitáveis, geralmente associados aos hábitos de vida. Segundo o documento, controlar o diabetes e a pressão arterial, assim como fazer com que fumantes abandonem o cigarro, por exemplo, pode ajudar a diminuir o risco de demência.
Existem duas formas de explicar a conexão entre diabetes e Alzheimer, segundo Lilian Schafirovits Morillo, coordenadora do ambulatório de demência moderada do Hospital das Clínicas da USP. "A frente direta é que existem receptores de glicose e insulina em áreas do cérebro responsáveis pela memória. O excesso de glicose e de insulina, decorrente do diabetes, pode danificar essas regiões do cérebro", diz. "De forma indireta, podemos dizer que o diabetes, a hipertensão, a obesidade, o sedentarismo e o cigarro afetam as artérias do cérebro, o que piora um quadro de neurodegeneração."
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Conhecimento — Apesar da importância do controle desses fatores de risco, os números apresentados no relatório mostram que a maioria da população não conhece a relação entre o Alzheimer e essas doenças.