Terapia psicomotora
TERAPIAS PSICOMOTORAS E SUAS APLICAÇÕES
- As desordens podem ser consequência de atraso de maturação, fixações ou regressões evolutivas, lesionais ou funcionais que vão levar a desorganização da motricidade a vários níveis, alterando a relação e a evolução de várias estruturas comportamentais.
- O quadro sintomatológico se expressa sobre forma de perturbações associadas que vão adquirir expressão dramática no abaixamento do rendimento escolar, ao qual se ligam as inevitáveis atmosferas de supervalorização e dramatização tanto familiares como escolares.
- A ação da terapêutica psicomotora é uma intervenção que pretende facilitar a realização psicomotora, harmonizando o comportamento. Pretende-se no fundo, uma reorganização funcional encaradas de modo diferente, numa primeira fase, um descondicionamento, pondo em funcionamento um potencial inativo e, posteriormente, a aplicação de meios de ação que levem a uma progressiva reestruturação dos sistemas psicomotores, melhorando o desenvolvimento de atitudes e aumentando a plasticidade e adaptabilidade (CYNA; DESOBEAU, LE DIZET; WINTREBERT, 1971).
- A finalidade da RPM, visa agir nas desordens deficitárias, criando organizações e estruturas mais coerentes no plano da eficiência e do ajustamento (otimização da conduta), ultrapassando as insuficiências funcionais e produzindo novas formas de atividade, permitindo enriquecer o potencial existente. A RPM equaciona dois tipos de problemas: 1. Agir sobre gestos, melhorando os fatores de execução. 2. Agir sobre o “fundo” (suporte) psicomotor, função tônica da qual parte o movimento. (SOUBIRAN & MAZO, 1965).
Sendo necessário trabalhar nas duas, uma surge como sintomatologia, à outra constitui o fulcro do seu aparecimento.
- A TPM visa melhoria no campo motor, uma nova percepção do corpo permitirá um melhor plano de relação, e assim o comportamento da criança pode se modificar. Do movimento se atinge os problemas característicos e, com ele,