Terapia floral
A Terapia floral foi criada por um médico inglês chamado Edward Bach, na década de 1930. Este se dedicou ao longo de sua vida em observar o indivíduo frente à doença, chegando à conclusão de que a personalidade do mesmo, incluindo seu ponto de vista sobre a vida, seus sentimentos e suas emoções estavam totalmente relacionados à geração de suas enfermidades. Por isso criou um dos seus princípios fundamentais de cura: “tratar o doente e não a doença”. Assim, Bach percebeu que para a saúde ser gerada, o individuo deve ser considerado na sua totalidade, sendo esses os aspectos emocional e espiritual.
A saúde é definida como ausência de sintoma segundo Kaminski e Katz (2002), ou seja, para o Dr. Edward Bach, "a saúde existe quando há perfeita harmonia entre alma, mente e corpo". Quando isso não ocorre, quando acontece um desequilíbrio nessa relação, surge a doença e essa se mostra pura e simplesmente no corpo. Assim sendo, o corpo é a apresentação de concretização da consciência e, consequentemente, também de todos os processos que nela ocorrem, isto é, as chamadas doenças psicossomáticas que são doenças do corpo, cuja causa principal é de ordem psicológica.
Portanto, os hábitos físicos, emocionais e mentais de cada indivíduo exercem uma influência profunda sobre a capacidade de cada um de resistir às doenças e criar mais saúde e bem estar, sendo assim, a Terapia floral não trata os usuários como simples pacientes, pelo contrário, os torna participantes ativos no cuidado da própria saúde.
Além disso, a Terapia floral acredita que a doença é tida como oportunidade para um novo começo, sendo que os desafios podem evocar virtudes interiores capazes de resultar em mudanças necessárias, mas para que ocorram essas mudanças, cada indivíduo deve assumir a responsabilidade pelas suas dificuldade e lições de vida.