Terapia Familiar Sistêmica
Priscilla Nunes Cunha
Terapia Familiar Sistêmica
Montes Claros
2014
Priscilla Nunes Cunha
Referencial teórico do estágio de Clínica Sistêmica, do 8° período do curso de Psicologia das Faculdades Integradas Pitágoras, sob a orientação da Professora Marajane Loyola.
Montes Claros
2014
TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA
“Existe uma canção que precisa ser cantada em nossa cultura: a canção do ritmo dos relacionamentos, das pessoas enriquecendo-se e expandindo-se mutuamente. O ruído e o tumulto da vida cotidiana muitas vezes abafam o som das harmonias que tornam possível a vida compartilhada – as melodias da mútua acomodação e apoio que cimentam a interação humana. (...) Esta é a canção que a nossa sociedade precisa ouvir: a canção do eu-e-você, a canção da pessoa no contexto, responsável perante os outros e pelos outros. Para ouvi-la, precisamos ter a coragem de renunciar à ilusão do self autônomo e aceitar as limitações do pertencer.”
MINUCHIN & NICHOLS, 1995
Desde seu nascimento o homem está, de certa maneira, intimamente ligado ao seio familiar, esta é considerada a estrutura básica social, portanto, não há nenhuma instituição que esteja tão vinculada ao homem quanto a família (NORONHA & PARRON, ano). Para Machado (2012), a Terapia Familiar entende a família como um sistema, no qual seus elementos possuem comportamentos interdependentes e onde também promovem o desenvolvimento uns dos outros. É importante ressaltar que a terapia familiar compreende a família como um todo, portanto, ela não se constitui na soma dos comportamentos individuais, mas num complexo de interações entre seus componentes (BARBOSA, 1996). Para entendermos um pouco mais sobre os aspectos teóricos que sustentam esta teoria é importante que façamos um resumo da sua trajetória histórica.
A Terapia Familiar teve seu