politica brasileira
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A segregação racial na África do Sul teve início ainda no período colonial, mas o apartheid foi introduzido como política oficial após as eleições gerais de 1948. A nova legislação dividia os habitantes em grupos raciais , brancos(descendentes de imigrantes europeus); “de cor”(possuía membros da família com cor diferente); asiáticos e negros. segregando as áreas residenciais, muitas vezes através de remoções forçadas. A partir de finais da década de 1970, os negros foram privados de sua cidadania, nessa altura, o governo já havia segregado a saúde, a educação e outros serviços públicos, fornecendo aos negros serviços inferiores aos dos brancos.
Nesse período uma pequena minoria da população, cerca de 13% eram brancos e estes detinham o poder e dominavam os não brancos. Quem não era branco não tinha direito a voto muito menos participava do governo. Existia segregação em todos os níveis da sociedade, desde os locais públicos, como banheiros, vagões de trem, bairros e até escolas. Os negros viviam trabalhando em minas de diamante e ouro.
Duas leis aprovadas em 1950, formaram os alicerces do apartheid: a lei de Registro da População e a lei de Áreas para Grupos: A Lei de Registro da População autorizava oficialmente o governo a classificar todos os sul-africanos segundo sua raça. Os testes arbitrários e inúteis para distinguir negros de mestiços, ou mestiços de brancos, frequentemente, resultavam em casos trágicos onde membros da mesma família eram classificados diferentemente, tudo dependendo do fato de uma criança possuir uma tez mais clara ou mais escura. O local onde se permitiria que alguém morasse e trabalhasse podia depender de distinções absurdas tais como os cachos de cabelo da pessoa ou o tamanho de seus lábios.
A Lei de Áreas para Grupos era o alicerce do apartheid