Terapia com pedras quentes
A terapia das pedras quentes, ou o fato de massagear o corpo com pedras aquecidas e frias, de acordo com a necessidade do paciente, é um conceito moderno se considerarmos a regularização da técnica (na Europa e Estados Unidos existe há oito anos), mas existem referências do seu uso já no Egito antigo e no Velho Testamento. No Brasil, foi introduzida há dois anos pela esteticista Ala Szerman, única profissional habilitada para formar novos técnicos no assunto no País.
As manobras utilizadas na técnica são herança da massagem sueca e do shiatsu. Isso somado às teorias de moxa, a técnica oriental que usa a termoterapia para curar, os conhecimentos de Geoterapia e Massoterapia. Alternando a aplicação no corpo de pedras frias e quentes, consegue obter uma sinergia, reações fisiológicas e orgânicas que fazem muito bem. As pedras são dispostas ao longo dos músculos, no intuito de transmitir energia que religa a força interior. A aplicação é profunda.
"São pedras vulcânicas, plutônicas e sedimentares que trazem herança energética de milhões, às vezes bilhões de anos. Os tamanhos e formatos são escolhidos de acordo com o local da aplicação. Aproveitamos os formatos das pedras para que o encaixe seja o melhor possível no corpo", explica a esteticista. Age como uma ginástica vascular no sistema circulatório, criando respostas sedativas e reenergizadoras no corpo.
Aliás, extremamente sedativas. Ala explica que os pacientes entram no estado alfa, onde o cérebro fica praticamente desativado. "É o relaxamento total. Por isso a técnica é tão utilizada para quem sofre com os efeitos do estresse". Ao final das sessões, que chegam a durar uma hora e meia, Ala diz que é normal os pacientes ficarem dormindo. "Não é o que buscamos.
Melhor seria que eles ficassem acordados, mas totalmente relaxadas como pressupõe o alfa. Mas eles relaxam tanto que dormem".
As pedras quentes eram utilizadas por monges, na antiguidade, para controlar a fome