Teorias
1) Pesquise teoria de agência
A teoria da agência é fundamental para o enquadramento da corporate governance. Procura-se por diversos meios alinhar os interesses dos gestores com os dos accionistas. Isso pode ser feito através das estruturas e órgãos societários, bem como através de sistemas de gestão e avaliação da performance, incluindo sistemas de remuneração e incentivos.
Um pressuposto de base da teoria da agência é que os agentes são racionais, egocentristas e avessos ao risco. Os sistemas de controlo de gestão no Ocidente procuram ajudar no alinhamento de interesses entre accionistas e administradores, bem como entre a administração e os principais níveis de gestão, sejam eles responsáveis por centros de investimento, centros de lucro ou centros de custo. Pressupõe-se, por isso, que é possível, através dos sistemas de informação, controlar o comportamento dos gestores. Também se pressupõe que o sistema de incentivos permite alinhar os interesses dos administradores e restantes gestores com os dos accionistas. Os sistemas de controle de gestão consistem então em estruturas que permitem acompanhar os resultados, avaliar a performance e remunerar de acordo com a realização desses resultados face aos objetivos.
A questão que se põe é se o controle dos resultados é o sistema de controle mais apropriado. Em tarefas não programadas, como é o caso da administração e gestão de empresas, os agentes podem exercer um fraco esforço durante certos e até longos períodos sem que possam ser notados através dos resultados, pois estes levam o seu tempo a emergir. Este problema é designado como moral hazard na teoria da agência. O problema de moral hazard pode ser tratado com sistemas de controlo de gestão que tomem em consideração as variáveis-chave e value drivers como é o caso do tableaux de bord e do balanced scorecard desde que a relação causa-efeito entre as variáveis instrumentais e as variáveis resultado esteja bem desenhada. Isto é, na