As teorias socialistas surgiram por causa das desigualdades e exploração que ocorriam desde o século XVIII quando a Revolução Industrial implantou o sistema chamado de maquinismo que foi a implantação de maquinas nas indústrias, com isso ocorreu períodos de agitações políticas em decorrência das transformações na economia. Os operários insatisfeitos com a situação que se encontrava com moradias precárias, trabalhando em fábricas insalubres e recebendo baixos salários jornada de trabalho excessiva e até exploração de mão de obra infantil que configuravam um estado de injustiça social que gerava muitos protestos. Alguns teóricos dos socialismos elaboraram algumas teorias e deram soluções diversas e admitindo ser possível reformar a sociedade mediante a boa vontade e a participação de todos. A história de todas as sociedades tem sido a história das lutas de classe. Classe oprimida pelo despotismo feudal, a burguesia conquistou a soberania política no Estado moderno, no qual uma exploração aberta e direta substituiu a exploração velada por ilusões religiosas. A estrutura econômica da sociedade condiciona as suas formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas. Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, ao contrário, são as relações de produção que ele contrai que determinam a sua consciência. O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A
Revolução Francesa lhes deu confiança: a Revolução
Industrial trouxe a necessidade da