Teorias
DENHARDT, Roberto B. Teorias a administração pública. São Paulo: Cengage Leaning, 2012 (cap. 7). Na metade do século XX, Dwight Waldo (1961) referiu-se à teoria das organizações como um “problema elefantino”. Mais recentemente, outros estudiosos fizeram comentários sobre a “crise de identidade” da administração pública – uma situação em que a falta de acordo em torno do rumo que o campo deve tomar nos impede de enfrentar certos problemas.
O problema que existe de identidade na teoria de administração pública é melhor descrever como uma crise de legitimidade, segundo a qual as bases convencionais da teoria não refletem ou não correspondem às necessidades dos autores.
Modelo burocrático Nova Gestão Pública
Nova Gestão Pública Novo Serviço Público
1)Crítica do modelo racional
Resume-se a crítica do modelo racional em três problemas importantes:
1º O modelo racional baseia-se em uma visão estreita e restritiva da razão humana: A organização racionalizada deixa pouco espaço para auto-realização; quando ocorre a auto-realização ela é meramente acidental ao processo de produção, sendo que esse processo nos leva cada vez mais a uma “insegurança psicológica, degradação da qualidade de vida, poluição e desperdícios dos recursos limitados do planeta”. Se o modelo racional atrai nossa atenção aos meios necessários para atingirmos determinados fins, ele também afasta nossa atenção dos próprios fins. A distinção cometida pelo modelo racional entre meios e fins tem clara conexão com a dicotomia entre política e administração, em que o papel das administrações públicas consiste simplesmente em descobrir os meios mais eficientes para os fins politicamente dados.
Os membros das organizações públicas carregam a responsabilidade especial de promover a democratização do processo político para além de uma simples atuação com eficiência, eles também carregam a obrigação de agir com fairness, compreensão e humanidade, mas essa obrigação se torna mais