No passado a construção da teoria econômica passou pela falha de más definições clara dos seus pressupostos. A falta de conhecimento dos pressupostos induz à controvérsia e ao desentendimento. Um exemplo é a questão da definição do que é uma firma que pode ter um significado diferente do ponto de vista do economista em comparações com o conceito do homem comum. Na busca da definição do que é uma firma, alguns primeiro definiram o sistema econômico do ponto de vista dos economistas. Alguns acham que o sistema econômico é regido pelo mecanismo de fixação de preço. Essa teoria assume que o direcionamento dos recursos é diretamente ligado aos preços. Inclusive, alguns argumentam que o planejamento tenta fazer o que mecanismo de preço já fez. Numa empresa esses conceitos gerais nem sempre são aplicáveis. Existem muitas situações nas quais um fator de produção pode ser movimentado independentemente do fator preço. Se um empregado é removido de um setor da firma para outro, não é por causa de mudanças relativas de preço, mas sim porque ele foi mandado. Fora das firmas, alterações de preço direcionam a produção que são coordenadas por transações de teorias no mercado. Dentro das firmas, à complicada estrutura do mercado e suas transações são eliminadas e dão lugar ao empreendedor que os dirige. Então o importante dentro da empresa seria a supressão do mecanismo de preços. De qualquer modo a firma está sempre ligada a uma cadeia externa de preços relativos e custos. Isso foi estudado por Adam Smith, que notou que havia algo mais importante do que as relações dentro das fábricas, comandadas pelos empreendedores, que eram as relações do empreendedor com o restante do mundo econômico que fazia fora de suas paredes. Ele seria uma simples célula num organismo multicelular. O artigo tenta lançar uma ponte sobre o que parece ser uma separação na teoria econômica entre os que assumem que os recursos são alocados em função dos mecanismos de preço e aqueles que argumentam que