pisos
Há cerca de 20 anos, no início da década de 1990, surgiu no mercado brasileiro o porcelanato, importado da Itália. Rapidamente, tornou-se sensação no mercado por apresentar resistência mais alta do que a cerâmica comum e homogeneidade muito grande em suas peças, além de cortes com acabamento superior. A diferença fundamental entre o revestimento cerâmico e o porcelanato está na tecnologia que existe por trás da manufatura destes produtos. O porcelanato possui um processo tecnologicamente mais complicado e um resultado mais controlado do que a cerâmica comum. Ele é feito com uma mistura de porcelana e diversos minerais, passando por uma queima a mais de 1200 graus Celsius. O resultado é mais homogêneo, muito denso, vitrificado e mais resistente do que as cerâmicas convencionais, além de ser menos poroso e, portando, ter um índice de absorção de água muito baixo. Sua durabilidade é realmente excelente por conta disto. Isso o torna adequado a locais com alto tráfego, como aeroportos, estações ou shopping centers. Mas isso quer dizer que o porcelanato é sempre melhor do que a cerâmica? Definitivamente, não. O porcelanato é um material com tecnologia mais avançada e, em geral, possui maior resistência e durabilidade e permite rejuntes menos espessos. No entanto, as cerâmicas são muitas vezes mais charmosas e com um acabamento mais interessante do que o porcelanato. Existem belíssimas cerâmicas artesanais, rústicas, e existem empresas especializadas em realizar estes produtos, que muitas vezes são bastante caros.
A verdade é que um produto não chegou para substituir ao outro, mas, sim, para se somarem às muitas possibilidades existentes na construção civil: ambos podem ser utilizados em revestimentos de paredes, prédios, pisos e até calçadas, sempre observando suas características técnicas quanto à resistência, abrasão, impermeabilidade, rejunte etc.
DEFINIÇÃO DE PEI
E TIPOS DE PISOS PARA AMBIENTES DE ALTO TRÁFEGO