Teorias organizacionais
Críticas:
Uma das principais características no desenvolvimento dessas críticas foi que tudo aquilo que a Teoria Clássica defendia, ou seja, a produção em massa, objetivando somente as tarefas, a autoridade centralizada, a especialização dos operários para poderem produzir intensamente, a teoria das relações humanas negava, dando ênfase no comportamento humano, no lado psicológico e do bem estar dentro da empresa.
Apresentava também uma visão inadequada dos problemas de relações industriais tornando-se insegura e artificial em alguns aspectos.
Nem sempre ocorreram crescimento e desenvolvimento do trabalhador na empresa quando havia um trabalho feliz, produtivo e integrado no ambiente de trabalho, como por exemplo, os incentivos salariais, citado na Teoria das Relações Humanas.
As pesquisas concentravam-se em campos muito pequenos e ao estudá-las não levavam e conta as demais. Isto levou com o tempo a um certo descrédito da teoria. A união de grupos era colocada como fundamental para a produtividade, entretanto, pesquisas demonstravam não ser uma verdade, podendo até ocorrer o inverso.
Pareciam esquecer da obtenção de lucros e a produção de bens. O bem-estar do trabalhador era muito justo no seu devido lugar, mas era, no final das contas, um problema secundário na indústria e não a sua função principal. Pensavam muito no conceito das ciências e esqueciam de aplicar às práticas administrativas.
Era desenvolvido uma sutil estratégia de enganar os operários, fazendo-os trabalhar mais e exigir menos. Essa manipulação visava favorecer a administração.
A Teoria das Relações Humanas já foi duramente criticada e até alterada em alguns pontos, mas é inegável o avanço que ela proporcionou às organizações. Atualmente é impossível pensar em empresa, organização ou instituição sem fazer qualquer relação com grupo, pessoas, interesses, vontades, necessidades, liderança ou motivação.
Cada aspecto deve ser analisado dentro do contexto de