Teorias multiplas
Tudo começou no início do século XX, quando as autoridades francesas solicitaram a Alfred Binet (Psicólogo Frances ), que criasse um meio de detectar quais as crianças que teriam sucesso nas escolas secundárias. O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas lógica e verbal, já que os currículos acadêmicos davam maior importância para o desenvolvimento da linguagem e da matemática.
Binet, juntamente com seu colega Théodore Simon, preocuparam-se em desenvolver testes que relacionassem a idade cronológica com a mental. Subsequentes testes de inteligência e a comunidade de pscometria, tiveram muita influência neste século sobre a ideia que se tem sobre a Inteligência, mas Binet declarou que um único número, procedente da performance de uma criança em um teste, não poderia retratar uma questão tão complexa como a Inteligência humana e não queria, com isto, predeterminar os destinos destas crianças rotulando-as e determinando seus caminhos para o resto de suas vidas.
Alguns anos mais tarde, por volta de 1912, o alemão W. Stern, resolveu dividir a idade mental (IM) pela cronológica (IC) multiplicando este coeficiente por 100, da onde tirou que: QI = IM / IC . 100
A partir daí o teste de QI se disvirtua da sua ideia inicial, e começa a mensurar,taxar e rotular as pessoas testadas com um índice. O teste passa a ser encarado como classificatório, ganhando fama depois de ser utilizado pelas forças armadas americanas.
O teste foi aplicado em alunos que eram candidatos as universidades americanas, onde os que possuíam um alto QI tinham o passe livre às universidades e os que possuíam baixo QI eram desclassificados. Mas notaram que algumas pessoas que tinham um baixo índice de QI, ocupavam boas posições nas áreas de trabalho que escolheram.
Foi então que Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Hervard, e sua equipe de pesquisadores notaram que o teste de QI enfatizava a linguística e a