Teoria das Inteligências Múltiplas

Teoria das Inteligências Múltiplas

A teoria das inteligências pressupõe uma alternativa às abordagens psicométricas da Inteligência, aonde vem tratar das diferentes maneiras de aprendizado e as diversas metodologias que se adequam paras os diversos pontos positivos dos alunos, afim de que sejam estimulados esses fatores para que se desenvolvam.
A teoria das inteligências múltiplas (IM) é baseada em quatro pressupostos fundamentais, a cognição humana é única, herdada, quantificável e invariável. Howard Gardner estabelece critérios que permitem definir se realmente um talento possui de fato uma inteligência. Ele apresenta sua teoria com uma perspectiva multicultural a respeito da cognição humana.
Gardner pressupõe que cada inteligência deve ter características como uma característica evolutiva, ser observável, ter uma localização determinada do cérebro, dispor de um sistema simbólico ou representativo, ser isolável em casos de lesões cerebrais, ter um desenvolvimento bem diferenciado e um conjunto de atuações que indiquem um “estado final”.
De acordo com Gardner, todas as pessoas possuem todas as inteligências, porém cada uma desenvolve níveis diferentes para tais de acordo com suas experiências.
Gardner(1983), identificou oito tipos de inteligências, que correspondem a oito áreas e/ou espaços da cognição humana, que são neurologicamente independentes. Gardner afirma que para cada área existe uma forma específica de conhecimento e um tipo de procedimento para adquirir informações. “As Inteligências são linguagens que todas as pessoas falam e se encontram influenciadas em parte pela cultura a qual cada indivíduo pertence.”
Tais inteligências são:
Lógico-matemática – Pessoas com essa inteligência mais proeminente desenvolvem mais facilmente habilidades em Matemática e em raciocínios lógico-dedutivos.
Linguística – Os indivíduos com amplas habilidades em escrita, leitura e em aprender idiomas, por exemplo, têm este tipo de inteligência mais desenvolvida.