Teoria das inteligências multiplas
O estudo sobre inteligências múltiplas surgiu em Paris, onde através do teste de inteligência criado por Alfred Binet era medido o sucesso ou insucesso das crianças nas escolas parisienses. Teste esse que também fora utilizado pelos Estados Unidos na seleção de seus recrutas para a 1° Guerra Mundial, o que levou alguns estudiosos a criticar o método de conceitualizar a inteligência.
Para Gadner as fontes a serem estudadas nesse conceito, não seriam feitas através de testes, e sim a partir de observações de modos e da maneira como as pessoas pelo mundo inteiro selecionam o que é de fato importante e útil para sua vida, trabalhando no sentido inverso ao desenvolvimento e, retroagindo para eventualmente chegar às inteligências que deram origem a tais realizações.
Tendo ele reunido um grande volume de informações, ele identificou 8 inteligências intelectuais, ressaltando que elas são independentes e tem origem e limites genéticos particulares, onde os seres humanos dispondo de graus variados de cada uma das inteligências e maneiras diferentes de combinar e organizar essas capacidades para resolver problemas e criar produtos , embora elas raramente funcionem isoladamente: inteligência intrapessoal, inteligência interpessoal, inteligências linguísticas, inteligências lógico-matemática, inteligências espacial, inteligência musical e inteligência corporal-cinestésica.
Gardner apresenta ainda algumas alternativas práticas educacionais atuais, oferecendo uma base para o desenvolvimento de avaliações que sejam adequadas às diversas habilidades humanas; uma educação centrada na criança e com currículos específicos para cada área do saber; um ambiente educacional mais amplo e variado, e que dependa menos do desenvolvimento exclusivo da linguagem e da lógica.
INTELIGÊNCIA E A TEORIA DE GARDNER
Na visão tradicional a inteligência é conceituada como a capacidade de responder a testes de inteligência, o Q.I. Gardner procurou ampliar este conceito. A inteligência