Teorias do Patrimônio Líquido
Teoria da entidade – Tendo como formula lógica “ATIVO – PASSIVO =
PROPRIETÁRIO, a teoria da propriedade foca a atenção na figura do proprietário, sendo este o referencial dos conceitos e procedimentos contábeis utilizados. As receitas são consideradas como acréscimo e as despesas decréscimos, e o lucro líquido são adicionados diretamente ao proprietário. Os dividendos representariam retirada de capital, os lucros acumulados são parte da propriedade, e os juros são considerados despesas financeiras, sendo redutoras de cada período. Esta teoria adapta-se melhor as entidades de forma mais simples como firma individual e outras.
Teoria da Entidade – O patrimônio líquido deixa de ser considerado o centro da contabilidade para ser mais fonte de recursos para o ativo, ou seja, o centro de interesse da contabilidade deve ser a entidade, que deve ser representada pela igualdade entre ativo e passivo (ATIVO = PASSIVO ou ATIVO =
OBRIGAÇÕES - PL). Ela considera que tanto os acionistas como os financiadores contribuem com recursos para a entidade. E contrário da teoria da propriedade, a teoria da entidade considera os juros de um empréstimo como sendo distribuição do capital.
Teoria do Acionista Ordinário – Fica no meio do caminho entre teoria da entidade e teoria da propriedade. Segundo essa teoria, todos os investimentos em uma sociedade por ações, exceto os acionistas ordinários, são considerados como outsiders. Assim a equação patrimonial altera-se para “ATIVO –
PASSIVOS ESPECÍFICOS = INTERESSE RESIDUAL (dos acionistas ordinários). Teoria do Fundo – A base da contabilidade deixa de ser a entidade ou o proprietário, para considerar um grupo de ativos e suas obrigações relacionadas.
A teoria é centrada no ativo com foco na gestão e no uso apropriado dos ativos.
Um fundo é considerado um grupo de homogêneo dentro da organização, que possui obrigações que lhe são específicas, podendo ser com terceiros (passivo)