Teoria do Patrimonio Liquido
Resenha Crítica
Elabore uma resenha crítica sobre as Teorias de Patrimônio Líquido.
4. Teorias do Patrimônio Líquido As teorias do patrimônio líquido são, na literatura brasileira, pouco exploradas, tanto no que se refere aos seus conteúdos quanto às suas características peculiares. Normalmente são explicadas de forma superficial e sem que se lhes dê grande importância. Segundo Wolk e Tearney (1996, p. 143) “[...] a teorias contábeis do patrimônio líquido são teorias normativo dedutivas e estão baseadas no relacionamento entre a empresa e seus donos.” (tradução livre) Por outro lado, pode-se notar que existe inter-relação entre o que acontece na sociedade e a reação da contabilidade, conforme mencionado anteriormente. Dessa forma, vislumbra-se que o surgimento de teorias para aplicação dos recursos originados dos acionistas, as Teorias do PL, não surgem do acaso, são frutos do que ocorre na sociedade. Conforme Schroeder et al. (1991, p. 530) “[...] como os interesses de outros usuários [da informação contábil] tornaram-se cada vez mais significativos, os contadores fizeram mudanças nos formatos das demonstrações financeiras sem adotar uma teoria do PL em particular.” (tradução livre), pode-se concluir, portanto, que existem nas demonstrações contábeis diversas referências a essas teorias e que elas permeiam a contabilidade como um todo. As teorias do PL são em número de seis: do Proprietário, da Entidade, dos Direitos Residuais, do Fundo, do Comando e Empresarial. Podem ser resumidas, em suas essências, da seguinte forma: A Teoria do Proprietário assume que o PL pertence ao dono da empresa, os ativos e os passivos são dele, as receitas e despesas acrescem ou diminuem sua riqueza. Empresa e dono são, em suma, partes de um mesmo conjunto patrimonial. Sua aplicação é atribuída a pequenos negócios e sociedades simples. A Teoria da Entidade diz que a empresa e dono são duas pessoas separadas. Seu foco é a entidade, dessa forma,