Teorias de luquet
O desenvolvimento motor de uma criança segue algumas etapas que foram definidas a partir de estudos da área da pedagogia e da psicologia infantil, é através de observações, descobertas e teorias desenvolvidas por especialistas que se pode compreender a percepção do eu, do outro e do mundo através das representações simbólicas nos desenhos infantis.
Através do desenho, a criança naturalmente cria e recria formas expressivas onde integra a imaginação e a realidade fazendo com que seu desenho seja um canal de comunicação entre ela mesma e o mundo exterior sem os obstáculos, regras e noções estéticas sociais que futuramente possa absorver. Estudiosos de várias épocas e várias correntes dedicaram parte de seu tempo em suas pesquisas com observações, registros e organizações de dados sobre as fases do desenho infantil.
CONCEITOS
• Evolução do desenho infantil
Os primeiros estudos sobre a produção de desenhos infantis datam no final do século passado, e fundado nas concepções psicológicas e estéticas.
Os desenhos que foram estudados inicialmente estavam calcados em uma produção estética idealista e naturalista de representação da realidade, tendo como fator prioritário a habilidade técnica. Poucos pesquisadores se interessaram pelos aspectos estéticos dos desenhos infantis.
Luquet menciona os “erros” e “imperfeições” do desenho da criança que atribui a “inabilidade” e “falta de atenção”, afirmando também a existência de uma tendência natural e voluntaria da criança para o realismo.
Portanto são os psicólogos, no final do século XIX, descobrem a originalidade dos desenhos infantis e publicam algumas observações sobre o assunto, transpondo o domínio do grafismo a descoberta fundamental de Jean Rousseau sobre a maneira própria de pensar da criança.
Os primeiros rabiscos são quase sempre feitos em livros e folhas aparentemente estimados pelo adulto, possessão simbólica do universo adulto tão estimado pela criança pequena.
No final do primeiro ano