Teorias De Erros
As grandezas físicas são determinadas experimentalmente por medidas ou combinações de medidas. Essas medidas têm uma incerteza intrínseca que advém das características dos equipamentos utilizados na sua determinação e também do operador. Assim, a experiência mostra que, sendo uma medida repetida várias vezes com o mesmo cuidado e procedimento pelo mesmo operador ou por vários operadores, os resultados obtidos não são, em geral, idênticos. Ao fazermos a medida de uma grandeza física achamos um número que a caracteriza. Quando este resultado vai ser aplicado, é frequentemente necessário saber com que confiança pode dizer que o número obtido representa a grandeza física. Deve-se, então, poder expressar a incerteza de uma medida de forma que outras pessoas possam entendê-las e para isso utiliza-se de uma linguagem universal. Também se devem utilizar métodos adequados para combinar as incertezas dos diversos fatores que influem no resultado.
A maneira de se obter e manipular os dados experimentais, com a finalidade de conseguir estimar com a maior precisão possível o valor da grandeza medida e o seu erro, exige um tratamento adequado que é o objetivo da chamada “Teoria dos Erros”, e que será abordada aqui na sua forma mais simples e sucinta.
Existem duas categorias de grandezas físicas são elas as Grandezas físicas fundamentais e grandezas derivadas.
Grandezas físicas fundamentais: são grandezas independentes das outras. Ex: tempo, comprimento, massa, temperatura termodinâmica, carga elétrica, quantidade de substância, intensidade luminosa, etc. Todas essas grandezas são originárias de um padrão pré-estabelecido.
Grandezas derivadas: são todas aquelas não fundamentais (normalmente composta por mais de uma unidade fundamental). Ex: velocidade, aceleração, momento de inércia, etc.
As unidades de medidas são padronizadas no modelo internacional feito pela International Bureau of Weights and Measures (Paris/França) são elas:
Comprimento - metro (m) -