Teorias da personalidades

Envelhecimento cognitivo

Como se sabe a velhice pode ser vista como um conjunto de limitações desde os pontos de vista biológico (fragilidade e invalidez), psicológico (redução das habilidades mentais) e de comportamento (associado ao isolamento) (MOREIRA, 1997).
O envelhecimento está submetido às variações individuais, manifestando-se através de um processo de perdas ou de deterioração em partes do corpo envelhecido a distintas velocidades. Neste processo podemos citar a perda da capacidade auditiva, da visão, da capacidade motora e cognitiva que podem influenciar nos processos laborais.
Para que haja uma manutenção dessa não perda total dessas capacidades principalmente a cognitiva onde se torna um processo bastante difícil comprometendo a qualidade de vida na velhice a longevidade desses indivíduos.
Umas das principais características desse declínio cognitivo se dar pela perda de autonomia, desconforto pessoal e aumento nos custos de vida. De acordo com alguns pesquisadores existe uma média para o aparecimento desse declínio e que se dar por volta da meia-idade sendo comum depois dos 70 anos.
Sabe-se que existe forte variabilidade interindividual e intraindividual em relação aos domínios da cognição que declinam ao ritmo desse declínio e ao produto do processo de declínio. Os desempenhos cognitivos nos domínios do significado verbal do espaço e do raciocínio atingem estabilidade entre os 40 e 60 anos de idade e começam a declinar modestamente já a partir dos 50 anos.
Tem se consenso que existem certas influencias sobre esse envelhecimento cognitivo sendo eles tanto de natureza genético-biológica como sócio-cultural. O primeiro determina declínios no funcionamento sensorial e diminuição na velocidade de processamento da informação, ambos associados a alterações neurológicas típicas do envelhecimento O segundo determina o desenvolvimento e a manutenção das capacidades dependentes da experiência e podem ter uma ação compensatória em relação às perdas