Teoria da personalidade
A personalidade pode ser definida como as causas subjacentes do comportamento e da experiência individual que existem dentro da pessoa. A descrição da personalidade considera os modos como deveríamos caracterizar um individuo. A inclusão numa categoria nos diz muito sobre cada membro. Os tipos presumem que as pessoas entram em categorias naturais.
Um traço de personalidade é uma característica que distingue uma pessoa de outra. Os traços permitem uma descrição mais precisa da personalidade porque cada traço se refere a um conjunto mais focalizado de características. São necessários mais traços do que tipos para se descrever uma personalidade.
Traços e tipos de personalidade nos permitem comparar uma pessoa com outra. Esta é a abordagem nomotética. A abordagem idiográfica estuda um individuo por vez, sem fazer comparações com outras pessoas. Na pratica, a abordagem idiográfica é impossível, já que qualquer descrição de uma pessoa implica comparação com outras pessoas. Chamamos uma pesquisa idiográfica quando ela enfoca as particularidades de um caso individual.
Desde que Gordon Allport propôs os termos idiográficos e nomotéticos, os psicólogos da personalidade vem debatendo o valor de ambas as abordagens. Os críticos da abordagem idiográfica afirmam que esse tipo de pesquisa carece dos necessários controles e repetições da ciência. Os críticos da abordagem nomotética perguntam como a personalidade pode ser o estudo de indivíduos, se suas pesquisas estão sempre baseadas em grupos. A maioria das pesquisas no campo da personalidade é nomotética. Apesar de suas vantagens cientificas, o método nomotético tem inconvenientes. Ele estuda muitas pessoas e as compara, o que torna difícil a obtenção de uma compreensão bastante completa de cada uma das pessoas. Enfoca mensurações de traços mais do que a compreensão integral das pessoas. Rae Carlson (1971) criticou a pesquisa da personalidade