Vitor Hugo – 00243098 Leituras Orientadas II A área da comunicação tem como base dois pilares que são extremamente importantes para a sua sustentação e atuação; a escrita e a imagem. Elas podem ser usadas tanto juntas quanto separadas. Porém a imagem tornou-se cada vez mais o pilar fundamental da comunição, haja vista que a imagem não se prende a idiomas e nem as fronteiras. Diferentes significados podem ser atribuídos à palavra imagem, tamanha é a sua complexidade e subjetividade. Por esse motivo a imagem é tão presente em nosso cotidiano. Embora a ela possa ser vinculada noções e definições diferentes, nos as compreendemos de maneira tanto quanto homogênea. Nos como seres emocionais, olhamos para o mundo não somente através dos olhos, esses são só instrumentos técnicos, nos olhamos o mundo perante nossos sentimentos e emoções. Um exemplo disto é os anúncios publicitários, eles são pensados e elaborados de uma maneira que o consumidor se identifique com o produto ou com a marca, seja por valores emocionais ou razões de necessidade. Quaisquer que sejam os motivos pelos quais nos identificamos com as imagens, elas carregam em si um significado que nem sempre é o que no damos a elas. Imagem não é somente algo que possamos ver ou tocar, ela também tem seu lado imaginário, um campo aberto a ser explorado pela imaginação humana. Acho que essa é a sua principal característica e o porquê de vivermos cercados delas. O nosso mundo hoje é quase todo fundamentado através do visual, as relações humanas são visuais, há uma necessidade imensa da troca de olhares. Contudo, nos perdemos uma pouco da capacidade de imaginação e da sensibilidade ao admirar uma imagem. No documentário “Janelas da Alma” (2001) de João Jardim e Walter Carvalho, nota-se através dos depoimentos de algumas pessoas cegas o quanto a imaginação e as imagens interiores, formuladas dentro da mente, são essenciais. Um depoimento que me