Teorias da Cultura
Teorias da Cultura
A Antropologia passou por várias mudanças ao longo dos anos. Seu centro de pesquisa, inicialmente, era o Homem e suas obras. Atualmente, dedica-se também aos costumes e comportamentos do Homem.
Na metade do Século XIX, o estudo da Antropologia que se baseava em hipóteses e termos abstratos, passou a ser científico. Surgiram então as Teorias Antropológicas da Cultura: Evolucionismo Cultural, Difusionismo, Funcionalismo e Estruturalismo.
Para dar início a essas teorias, Roger Martin Keesing – antropólogo e linguista -, identificou que havia duas “linhas de pensamento” distintas quando se tratava de definição de cultura: sistemas adaptativos, no qual a cultura padronizava os comportamentos, adaptando o ser humano a sociedade, e a teoria idealista da cultura, que era dividida em três categorias: adaptação do indivíduo, ações humanas e comportamentos e reações. O Evolucionismo, primeira teoria, tinha como ideia e base que a Europa era o centro da Evolução, o ‘exemplo a ser seguido’. Com isso, surgem duas ideologias: a monogeista e a poligeista. A monogeista defendia a evolução por meio de um único caminho, e a poligeista, onde havia diferenças no caminho da evolução, dependendo de sua origem e criação. Isso fez com que a Antropologia estudasse a evolução dos seres, as etapas culturais.
Como resposta ao Evolucionismo, surge o Difusionismo. Essa teoria defendia o fato de que a África é a origem da humanidade e que como há deslocamento dos seres, não podemos estudar sua origem de fato. E também nos fez pensar que não há culturas inferiores e superiores, e sim, distintas. Mais uma vez o foco do estudo da Antropologia mudara, pois ela não estudaria uma cultura universal e sim, cada uma em particular.
Cria-se então o Funcionalismo, que tinha como base determinar o ponto de vista do Homem, para se compreender sua cultura. E ainda havia uma proposta de estudar as partes de uma cultura, partes isoladas, para só então,