teorias da comunicação
A Escola Sociológica de Chicago, ou Escola de Chicago, surgiu nos Estados Unidos, na década de 1910, por iniciativa de sociólogos americanos.
A industrialização trouxe consigo, para além de enormes evoluções tecnológicas, tranformações a nível social e urbano. Os EUA assistiram a um rápido e desmesurado crescimento das suas grandes cidades. Deu-se um ‘surto’ de imigração, cidadãos de todas as nacionalidades, raças e religiões. Também se assistiu a um fenómeno de competição territorial e a partir daí, Robert Park, Ernest W. Burgess e Roderick Duncan McKenzie –três dos nomes mais influentes da Escola – criaram a “Teoria das Zonas Concêntricas” que relacionava a o crescimento urbano com a segmentação social.
Robert Park era um interessado pelas problemáticas da vida nas grandes cidades e, juntamente com Burgess, fizeram das cidades um “laboratório social” criando o termo Ecologia Urbana em que assistiram a fenómenos, tais como:
- Valores e normas em disputa com atos de delinquencia;
- Os mais fortes dominavam os melhores lugares;
- Os conflitos urbanos davam origem a divisões da cidade em zonas distintas em que as periferias se revelaram menos problemáticas do que o centro da cidade.
Robert Park possuía também interesse pela área dos meios de comunicação. O sociólogo acreditava que, apesar de muitos já questionarem a verdadeira função da imprensa dada a afluência da Yellow Press, as notícias e os jornais fomentavam na sociedade uma consciência pragmática e uma maior atenção aos problemas de mesma.
Um grupo relaciona-se através de atitudes comuns e a comunicação social é importante porque nos adaptamos melhor quando sabemos o que se passa à nossa volta.
Park via as notícias como circulação de relatórios de eventos que tinham consequências sociais como a interação. Os jornais provoviam as interações comunicacionais e chegavam a vários pontos da cidade. Dado que as zonas urbanas não são propícias a comunicação face-a-face, é imperativa a