Teorias Da Aquisi O Da Linguagem
Thiago Fonseca* Fabiana Pimenta* Gabriel Jodas*
Não há quem negue a relevância das teorias da aquisição da linguagem. Trata-se, sem dúvida, de assunto que interessa psicólogos, linguistas, professores e uma série de outros profissionais. Neste artigo, propomos breve reflexão sobre alguns aspectos concernentes a tal campo de conhecimento.
Dessa forma, principiemos ressaltando que o empirismo baseia-se na afirmação de que o conhecimento é derivado da experiência. Essa teoria descarta a mente como ingrediente fundamental na aquisição da linguagem. O estudo empirista enfatiza duas vertentes: o behaviorismo e o conexionismo.
O termo behaviorismo foi criado pelo americano John B. Watson, e seu significado está relacionado ao comportamento. Torna-se importante enfatizar que Skinner foi o principal estudioso desse domínio de reflexão. A teoria behaviorista parte do pressuposto de que o processo de aprendizagem consiste numa cadeia de estímulo-resposta-reforço. Nesse caso, o ambiente fornece os estímulos - estímulos linguísticos -, e a criança fornece as respostas, tanto pela compreensão, como pela produção linguística. A criança, por semelhante teoria, é compensada ou reforçada na sua produção.
Já o conexionismo estuda a mente de uma perspectiva computacional, isto é, tenta descrever o processamento cognitivo à semelhança de um computador. Para os conexistas, o aprendizado se dá nas relações entre os dados de entrada (input) e saída (output), mas admitem analogias e generalizações. Ao contrario do behaviorismo, o conexionismo não nega a existência da mente, tentando explicar, em termos neurais, o que ocorre entre os dados de entrada e os dados de saída na mente.
Estipula-se que a arquitetura da mente é composta de um sistema de compartimentos – módulos – responsáveis por funções distintas. Na ótica conexionista, toda operação se dá por meio de processamentos distribuídos entre diversas regiões do cérebro,