Teorias Administrativas
A Teoria Clássica da Administração, surgiu na primeira década do século XX com Henri Fayol. Analisa a organização em níveis gerenciais e operacionais e possui uma aplicação top-down. Interpreta o homem como um ser econômico que busca a máxima eficiência e as recompensas materiais. Analisa elementos como: divisão do trabalho, autoridade, hierarquia, unidade de comando e de direção, subordinação dos interesses individuais aos gerais, espírito de equipe, dentre outros. Recebeu críticas por ater-se demais à questão do comando, por tratar a empresa como um sistema fechado, por manipular os trabalhadores e por não ter fundamentação científica.
Teoria das Relações Humanas tem por pano de fundo a Grande Depressão derivada da Quebra da Bolsa de NY, em 1929 e seu ponto de partida foi a experiência de Hawthorne. A partir deste novo momento da história mundial, as organizações buscaram olhar o homem como um ser social, objetivando compreender as atividades e os sentimentos dos trabalhadores, bem como a formação de grupos informais no interior da organização. O homem deixou de ser visto como um ser de comportamento mecânico e simples e passou a ser interpretado como indivíduo guiado por demandas sociais e por questões biológicas, resumidas pela busca por segurança, afeto, aprovação social, prestígio e auto-realização. A Teoria das Relações Humanas foi extremamente criticada por negar completamente a Teoria Clássica, por ter um caráter manipulador com relação aos resultados da pesquisa, por enfatizar demais os grupos informais e por se concentrar em campos pequenos de variáveis. Logo a Teoria das Relações Humanas foi revista, dando origem à Teoria Comportamental.
O crescente desenvolvimento e complexidade das organizações demandou modelos organizacionais mais estruturados e teorias mais complexas do que as existentes até então. Inspirando-se na Sociologia da Burocracia de Max Weber, que