Teoria
Origens (no escrito só é preciso uma frase sobre isto):
A partir do modelo Humanista (cujo foco está na experiência subjetiva e na relação terapêutica enquanto uma experiência transformadora por si só) e do modelo Existencialista (cujo foco encontra-se no autoconhecimento e autonomia psicológica) desenvolveram-se várias terapias, tais como a Terapia Centrada no Cliente, de Rogers, e a Terapia Focada nas Emoções, de Greenberg.
A Terapia Focada nas Emoções integra métodos terapêuticos da Gestalt e de outras terapias humanistas, enquadrados numa relação centrada na pessoa – tendo por base diversos princípios humanistas, experienciais e cognitivos.
Esta terapia, anteriormente designada de Terapia Processo-Experiencial (Greenberg et al., 1993; Greenberg, 2002), foi desenvolvida por Leslie Greenberg e colegas, após a década de 80, no Canadá. Mas como tudo aconteceu?
Após a influência dos vários modelos referidos, a TFE teve início a partir da definição de 6 princípios terapêuticos:
Princípios relacionais (facilitam uma relação produtiva e segura):
1) Empatia
2) Laços terapêuticos
3) Colaboração nas tarefas
Princípios das tarefas:
4) Diferenciação de processos
5) Completação de tarefas/mudança emocional
6) Autodesenvolvimento
Só depois da definição destes princípios, foi aplicada esta abordagem a uma população de pessoas deprimidas, e começou-se a desenvolver e a integrar modelos de tarefas adicionais (tarefas estas explicadas mais à frente). A esta primeira abordagem deu-se o nome de Terapia Processo-Experiencial, que, inicialmente, foi questionada e levantou questões controversas.
Os desenvolvimentos na compreensão do papel da emoção no funcionamento humano e na terapia levaram os autores a considerar a emoção como importante para a experiência do self, tanto no funcionamento adaptativo como no desadaptativo, e na mudança terapêutica: e, por isso, por volta dos anos 90, deu-se uma mudança de nome.
Introdução geral:
A Terapia