teoria
VendraminT FS al.al.
Sperli AE et al.
Franco et et
Tratamento cirúrgico da hipertrofia clitoriana
Surgical treatment of clitorian hypertrophy
Aymar Edison Sperli1
José Octávio Gonçalves de
Freitas2
Alieksei Clairefont de
Andrade Mello3
RESUMO
Introdução: Segundo vários autores, a hipertrofia discreta do clitóris está presente em 25% das mulheres. Quando o volume passa a incomodar no ato sexual, acompanhado ou não de distúrbios psicológicos, as pacientes buscam inicialmente ajuda de ginecologistas ou endocrinologistas e não raramente são encaminhadas à cirurgia plástica para a resolução dos problemas. Método: Nossa experiência é baseada em 9 pacientes, durante 15 anos, portadoras de genitália ambígua, submetidas a tratamento cirúrgico. Foram selecionados
3 casos para ilustrar os resultados obtidos com a técnica. Duas pacientes com hipertrofia clitoriana do tipo II de Prader foram selecionadas; uma de origem adquirida na idade adulta, e outra de origem possivelmente congênita. A terceira paciente apresentava anomalias sexuais múltiplas, de origem congênita: agenesia de vagina, hipertrofia clitoriana, presença de ovários e testículos atrofiados, pseudo-hermafroditismo feminino, catalogada como tipo
V de Prader. Todos os três pacientes foram submetidas a redução do clitóris pela dissecção da cobertura músculo-cutânea (desenluvamento) e sepultamento do corpo clitoriano por sutura. Resultados: Os procedimentos cirúrgicos realizados preservaram a estética e a sensibilidade, com redução das dimensões do clitóris. Conclusão: Os procedimentos apresentam relativa simplicidade, porém dentro de critérios cirúrgicos buscando a preservação das funções e da anatomia da genitália externa.
Descritores: Clitoris/cirurgia. Vulva/cirurgia. Genitália feminina/cirurgia.
Trabalho realizado nos Serviços
Integrados de Cirurgia Plástica
(MEC, SBCP) - Hospital
Ipiranga, São Paulo, SP, Brasil.
Artigo submetido pelo
SGP (Sistema de Gestão