TEORIA X E Y
Teoria desenvolvida por Douglas McGregor nos EUA, depois da Segunda Guerra Mundial, sobre a essência dos trabalhadores. Segundo a teoria X, os trabalhadores seriam preguiçosos e necessitariam ser dirigidos, assumindo-se a mediocridade das massas trabalhadoras, a partir das seguintes premissas:
a) o cidadão médio tem uma inerente ojeriza pelo trabalho e, se lhe for permitido, não trabalhará;
b) assim sendo, as pessoas devem ser coagidas, controladas, dirigidas e ameaçadas com punições para que realizem o esforço necessário para que uma organização alcance seus objetivos; e
c) o cidadão comum prefere ser dirigido (a dirigir), prefere evitar responsabilidades, é pouco ambicioso e, acima de tudo, gosta de segurança.
Em contraposição, a teoria Y sustenta exatamente o oposto, isto é, que as pessoas são criativas e deveriam receber responsabilidades. As premissas também são opostas:
a) que a utilização de esforços físicos e mentais pelas pessoas são tão naturais quanto num jogo ou no lazer, isto é, o cidadão típico não desgosta do trabalho;
b) controle externo e ameaças de punição não são as únicas formas de canalizar o trabalho para a realização dos objetivos de uma empresa;
c) as recompensas pelo alcance de objetivos não representam apenas a ausência de punições, mas a satisfação do ego de cada um;
d) o trabalhador médio não apenas aceita responsabilidades; e
e) a capacidade de desenvolver a imaginação para resolver criativamente os problemas organizacionais encontra-se mais difundida do que se pensa entre a população.
Estas concepções de MacGregor e seus seguidores desaguaram no que veio a se chamar de escola de administração das Relações Humanas. Devido a seus por vezes ingênuos excessos, esses modelos caíram em desuso durante os anos 70.
Psicólogo social, foi um dos cientistas do comportamento na administração. Ele é conhecido pela sua obra The Human Side of Enterprise (O Lado Humano do Negócio), onde formulou duas teorias sobre o comportamento