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1. A Teoria da Política Monetária de Keynes e dos Pós-Keynesianos
Os pós-keynesianos consideram, assim como Keynes, que a política monetária é capaz de afetar o nível de emprego. Keynes defendeu a idéia de que a moeda não é neutra nem no curto nem no longo prazo, e que conseqüentemente, a política monetária pode ser eficaz para alterar variáveis reais. Para Keynes e os pós-keynesianos, o que importa é a estrutura institucional existente, e que seus instrumentos possibilitem a realização de uma política monetária eficiente.
1. Os Instrumentos
As autoridades monetárias têm três principais instrumentos para alcançar seus objetivos: (a) a fixação das reservas compulsórias, (b) a determinação da taxa de juros, (c) e as operações de compra e venda de títulos públicos. Conforme análise de Keynes, por parte das empresas existe a necessidade de antecipação de receitas, e por parte dos bancos o interesse em realizar operações como empréstimos. Assim, a capacidade de antecipação de receitas dos bancos tem uma relação direta com o volume de produto gerado pelas firmas. Portanto, através do controle das reservas compulsórias e da taxa de juros, existe um controle também sobre o volume de crédito a ser ofertado pelos bancos, e consequentemente, influência sobre as decisões empresariais. As operações com títulos públicos afetam as decisões empresariais de investimento, pois antes de investir, as empresas analisam as opções de ativos para adquirir e a rentabilidade esperada e liquidez de cada um. Conforme a rentabilidade dos títulos, as empresas optarão em investir em máquinas e equipamentos ou títulos. De acordo com Keynes, uma máquina somente será adquirida quando seu rendimento esperado for superior ao da taxa de juros, de forma que sua liquidez relativa seja compensada pela sua eficiência marginal do capital.
A utilização do instrumento reservas compulsórias associada a uma redução das taxas de juros de