Teoria e |libertação
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO
O fenômeno da Teologia da Libertação e seu contexto na América Latina.
De acordo com os textos propostos, percebi que a teologia da libertação foi um movimento voltado para tratar dos problemas sociais como; abusos de poder, injustiças, violências, torturas, opressões e tudo que degrada e deforma o homem.
A teologia da libertação nasceu na América Latina e caribe num contexto histórico bem definido. Três ordens de fatores marcas e explicam sua gênese e seu desenvolvimento. Primeiramente, numa perspectiva sócio-econômica e política, grande parte dos países latinos americanos e caribenhos, sofria sob o peso da ditadura militar. Acrescida da dependência econômica em relação ao interior dos países periféricos do terceiro do mundo, bem com entre estes e os países centrais. Nesse estado de coisas, opressão política e dívidas sociais crescentes constituíam duas faces da mesma moeda. As nações subdesenvolvidas, embora formalmente independentes, na verdade viviam sob a égide de uma nova colonização, ou melhor, jamais haviam saído dela.
Em segundo lugar, desde uma perspectiva científica, o instrumental de análise social marxista jogava luz sobre essa realidade de domínio político e o econômico. Na medida em que disseca a partir de suas entranhas o funcionamento da acumulação capitalista, a teoria marxista põe a nu as contradições do liberalismo econômico. Basta uma olhada rápida ás obras de Gustavo Gutierrez, Juan Luis segundo, Clovis e Leonardo Boff, Jon Sobrinho, Hugo Asmann, Ellacuría-entre tantos outros - para dar-se conta de que, em termos de análise social, implícita ou explicitamente, elas se guiam pela matriz teórica do marxismo. Convém não esquecer, porém, que os autores da tdl recorrem a essa matriz teórica muito mais para entender a gênese da opressão social, do que na busca de um projeto social alternativo. Neste caso, a orientação e a luz