Teoria monetária
De acordo com os pensamentos de Emerson Santiago é o nome dado ao estudo do funcionamento do sistema monetário no ambiente econômico. Para a realização deste estudo, a principal ferramenta dos economistas será a moeda, a partir da análise de seu comportamento em seu ambiente natural, o mercado financeiro. Este dito comportamento se traduz como a oferta (abundância) ou demanda (carência) da moeda. Assim, a teoria monetária vai procurar compreender a razão da constante falta ou excesso de moeda com que as economias do mundo todo se deparam de tempos em tempos.
1.2 MOEDAS E SUAS CARACTERISTICAS
Para um bem ser caracterizado uma moeda os economistas utilizam três funções:
• SER MEIO DE TROCA: isto significa ser exatamente aquele elemento que vai viabilizar a ocorrência de milhares de trocas a cada momento.
• SERVIR COMO UNIDADE DE CONTA: isto quer dizer uma medida que as pessoas usam para estabelecer os preços de seus serviços e bens, e fazer seus cálculos econômicos; e.
• FUNCIONAR COMO RESERVA DE VALOR: a moeda precisa guardar poder de compra ao longo tempo. Guardar poder de compra de hoje para amanhã.
Para Carvalho et al. (2000, p. 2), “[..] a moeda é um objeto que.
Responde a uma necessidade social decorrente da divisão do trabalho”. Já Mankiw (2005, p. 628) define moeda como “[...] o conjunto de ativos da economia que as pessoas usam regularmente “para comprar bens e serviços de outras pessoas”.
1.3 TIPOS DE MOEDAS
Atualmente, existem duas moedas em circulação na economia. A chamada moeda – mercadoria e a moeda de curso forçado.
Moeda – mercadoria: é aquela que toma a forma de uma mercadoria com valor em si. Mesmo não sendo moeda, teria valor, ou seja, seria aceita naturalmente. O exemplo clássico desse tipo de moeda é o ouro, mas existem outras mercadorias que podem ser consideradas moeda-mercadoria, como por exemplo, o cigarro nos campos de concentração.
Moeda de curso forçado: é a moeda que