O legado artístico persa
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
DISCIPLINA: Estética – 2012.2
Docente: Me. Helena Zoraide Pelacani Almada
Discente: Cristiano
O Legado Artístico Persa
Os persas formaram uma importante civilização que ocupou a região da Ásia Central (atualmente Irã, Iraque e Turquia). Este povo dedicou-se às atividades comerciais, fazendo do comércio a principal fonte de desenvolvimento econômico. Seu principal produto de comercialização é a tecelagem de tapete uma necessidade do povo para se protegerem do inverno rigoroso. Com o passar dos anos a confecção dos tapetes viraram um meio de expressão artística do povo persa, beneficiando a economia da época.
Os tapetes e tecidos desde sempre tiveram um papel muito importante na cultura, economia e na religião Persa. Por ser um povo formado por tribos nômade, esses eram os únicos materiais utilizados para decorar o interior das tendas. A medida que foram se tornando sedentários, os tapetes passaram a decorar palácios e castelos, além de cumprir uma função fundamental nas mesquitas, já que no islamismo, ao rezar, não devesse ficar em contato com a terra.
Os primeiros tapetes foram feitos no Irã um dos mais antigos é o tapete Pazyryk de 2.500 anos produzido no período Arquemênidas, por volta de 500 A.C.. Com o decorrer dos anos foram aperfeiçoadas as técnicas de fabricação. Os melhores tapetes são produzidos pelos os iranianos que são descendentes diretos dos persas. Os materiais utilizados para a confecção dos tapetes passam pela lã, algodão e seda e a diversidade de corantes utilizada é também alvo de prestígio destes produtos.
Os tapetes persas estão divididos de acordo com o tamanho que são três: Farsh/Qalii, para medidas superior a 1,80x1,20 metro, Qalicheh, para medida igual ou menor a 1,80x1, 20 metro, e os tapetes nômades ou Kilim . Na fabricação há quatro tipos de teares: o tear horizontal que só utilizavam os nômades; o tear vertical